A PERÍCIA E ANÁLISES JOALHEIRA
Procedimentos iniciais - preparação.
O trabalho de um perito joalheiro, começa quando ele é indicado para atuação em um processo, como assistente ao juiz diante de uma situação que exige conhecimento técnico e específico de uma causa.
Inicialmente é necessário que diante do objeto requisitado, ou seja, qual o fato ou o que será periciado, o Expert como é chamado no meio jurídico, saiba exatamente o que será analisado, e o que deve apresentar de conclusão diante do que ele observou na sua requisição, e o que serão as conclusões em laudo.
Ao ter pleno conhecimento sobre o que será periciado, e analisado para suas considerações e conclusões, o perito joalheiro precisa estabelecer um plano de trabalho, identificando onde será realizada(s) a(s) diligência(s), quais procedimentos de análise serão utilizados e quais recursos irá necessitar.
As diligências para a perícia joalheira
A análise do teor do ouro, culturalmente no setor joalheiro é realizado com o uso do Ácido Nítrico (HNOз) há décadas, por diversos joalheiros, comerciantes de joias antigas e no mercado do ouro, porém o risco no uso de um produto tóxico, e sua imprecisão, o faz ser uma opção secundária nas análises em perícias.
No objetivo de reduzir a imprecisão, se utiliza padrões de teor 12k (500), 14k (585), 18k(750) e conforme NBR 13.703-Joalheria-Títulos de ligas de metais preciosos, no comparativo de marcas na pedra de toque, onde a peça a ser testada, deixa uma marca próxima aos teores, e se aplica o ácido de toque (HNOз) preparado conforme o teste no teor desejado.
Uma vez observado a melhor reação diante do ataque do ácido, e o padrão mais semelhante no comparativo, se define que o teor da amostra é o que se configura mais próximo ao teor do padrão.
